Falar sobre o valor de uma assistência médica particular no Brasil é falar sobre valor da dignidade humana, tamanho são os problemas com a entrega dos serviços prestados pelo SUS.
No caso das empresas então o impacto desse benefício é ainda mais amplo pois representa não só o acesso aos serviços de saúde em si mas também melhor produtividade e satisfação (em 2017 o Ibope revelou dados de uma pesquisa que apontou o plano de saúde como terceiro bem mais desejado pelo brasileiro, atrás apenas da educação e casa própria). Contudo, para as empresas que já possuem um plano de saúde, como saber se o contrato atual está devidamente adequado à realidade do mercado e se cumpre com os objetivos para qual foi contratado ? Como o plano de saúde pode ficar ainda melhor ? Já sabemos que o plano de saúde é um dos mais importantes benefícios, mas alguns aspectos devem ser levados em consideração no momento de contratar ou renovar um contrato. A saber: - Não pode se tornar um problema financeiro, ou seja, precisa ser viável no longo prazo; - Precisa atender as necessidades, proteção para saúde do grupo permitindo as pessoas se sentirem mais tranqüilas e seguras e caso a situação não seja essa, avaliar a mudança do plano e não seu cancelamento; - Valor do custo mensal Existem várias operadoras no mercado com uma extensa diversificação de seguros, um certamente atende os desejos da empresa com um custo que lhe é acessível; - Taxa de reajuste do plano atual O reajuste dos planos de saúde ocorrem anualmente e contribuem para este fator a quantidade de participantes, as coberturas contratadas, a faixa etária do grupo além da sinistralidade da empresa (utilização) ou da carteira da operadora (sinistralidade e inflação do setor da saúde); Importante observar se o percentual de reajuste está seguindo os índices do mercado, conhecer e comparar com o índice de reajuste das demais operadoras do setor; Rede Credenciada Avaliar se a rede credenciada satisfaz o grupo em relação a sua localidade considerando além das cidades mas também os bairros atendidos, evitando assim grandes deslocamentos e ausências no quadro de funcionários e ainda sua insatisfação. Carências Eventuais mudanças, contudo, não podem prejudicar os funcionários. A observação das condições de carências por exemplo são muito importantes na avaliação de uma migração de plano. Esses são alguns dos principais fatores que devem ser avaliados e que podem indicar a necessidade de uma mudança no fornecimento de um plano que venha de fato beneficiar todas as partes envolvidas.
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Logo que retomei alguns anos atrás minha carreira na área de seguros, agora de um outro lado da mesa como corretor, tenho encontrado muitas pessoas que adquiriram e mantém alguns ou todos os seus seguros junto ao banco .
Mais curiosamente ainda, que a maioria dessas pessoas não o fizeram por qualquer tipo de dependência ou reciprocidade com linhas de crédito daquelas instituições. Isto me levou a apenas resgatar dois aspectos que já imaginava não terem sofrido alteração significativa nas últimas décadas; Primeiro, a ineficiência dos corretores de seguros em lidar com produtos diferentes dos ramos patrimoniais; Segundo, e com efeito, a inocência e desconhecimento dos consumidores dos excelentes produtos de seguros desenvolvidos pelas Seguradoras e principalmente sua precificação. Estes dois fatores juntados ao reconhecimento da importância do seguro por um contingente cada vez maior de pessoas levou e leva até hoje os bancos a aumentarem cada vez mais a margem de contribuição desses produtos em suas carteiras. A farra é tão lícita quanto lucrativa para os bancos que sequer se preocuparam em realmente evoluir com suas peças de marketing nas agências que em geral seguem com o design dos anos 50, caracterizados ainda por confusão e falta de clareza tanto na sua diagramação quanto na fala de seus esforçados funcionários. O papel do Corretor de Seguros tem destacada importância na vida das pessoas por exigir cada vez mais uma postura de alto nível profissional e atuação consultiva, entregando produtos personalizados que satisfaça os desejos de proteção pessoal e blindagem patrimonial mas que também contribuam para o desenvolvimento financeiro de seus clientes. A maneira mais fácil de ganhar dinheiro é parando de perdê-lo Seguro...só com Corretor de Seguros. Sempre destaquei durante minha jornada securitária a importância do seguro de vida individual. Em geral, as pessoas possuem seus seguros de vida por intermédio de apólices coletivas instituídas por seu empregador ou pelo vínculo com alguma instituição ou entidade de classe.
Nunca deixei de alertar essas pessoas do perigo que este benefício representa quando não se tem o entendimento ideal acerca das condições técnicas desse tipo de adesão. Claro que a regra central é de conhecimento geral , de que possui o seguro devido ao vinculo com aquela instituição, custeando ou não o respectivo desembolso. E que desaparecendo este vínculo , deixa de contar com a cobertura. É aí que mora o perigo. Não pretendo aqui nem entrar no mérito de outros fatores limitantes nessa modalidade como por exemplo a falta de autonomia no dimensionamento dos valores do seguro e do alcance das coberturas, uma vez que quase todas as condições foram enlatadas igualmente para todos os integrantes da massa. Não raramente encontro pessoas que depois de anos de vínculo com um ou mais empregadores, se encontram desprovidos do seguro e agora se vêem obrigados a procurar no mercado um plano individual. Dois fatores são justamente as preocupações que busco aplacar com a difusão da cultura do seguro individual ; - A idade desses proponentes já não tão tenras (uma das principais variáveis na precificação); - A condição de saúde versus os critérios de aceitação das Seguradoras, restritivas quanto à existência de problemas de saúde pré existentes. Assim, independente de possuir cobertura numa apólice coletiva, procure a contratação de um seguro de vida individual, personalizado as suas necessidades e onde terá total autonomia contratual, podendo efetuar alterações a qualquer momento como majoração ou redução de coberturas e capitais segurados, assim como e principalmente não ficará ameaçado em deixar de contar com o seguro a medida que a idade avançar ou de ter diagnóstico de algum problema de saúde. Um brinde à vida com tranqüilidade e segurança! Saudando a todos com desejo de muita saúde e vida longa e cumprindo com nossa missão profissional e consultiva, quero destacar hoje o papel crucial que o Seguro de Vida pode exercer numa circunstancia de algo ocorrer fora de nosso planejamento.
Estamos naturalmente e a todo momento correndo riscos. Seja de origem acidental ou física. As ameaças de natureza acidental ainda que compreendam eventos súbitos, involuntários e violentos, temos até certo ponto poder de aplacar nossa exposição e cuidados mas é fato a crescente onda de violência já não mais comuns as grandes cidades, infelizmente não há mais surpresas, acidentes , atentados, assaltos, e toda onda de crimes ocorrem hoje em dia nos lugares mais bucólicos. No campo da saúde humana a despeito dos avanços na medicina, temos a impressão que a indústria farmacêutica concorre com a indústria alimentícia, esta última mascarando cada vez mais através de seu marketing alimentos produzidos com ingredientes de transgênicos à combinados de farinha e açucares refinados, para não entrar em detalhes. O resultado está aí, pesquisas e mais pesquisas escancarando dados cada vez mais crescentes de casos de câncer, doenças cerebrovasculares, hipertensivas, etc. etc. Cada um faz o que pode diante desse cenário. E nesse contexto é que o Seguro de vida tem seu papel destacado como um elemento importante senão como instrumento de prevenção mas entrando em cena diante de eventos inevitáveis. A idéia que nos remete quanto falamos em seguro de vida sempre é em primeiro plano a previsão de indenização aos beneficiários para caso de morte e sem dúvida e não à toa é esta chamada cobertura básica do seguro. Contudo, o conjunto de coberturas disponíveis hoje em dia são muito mais amplas e visam oferecer benefícios as pessoas em vida. É o caso de diversos serviços de assistências disponíveis como centrais de informações e assistência Qualidade de Vida com dicas e acompanhamento de programas de dieta, práticas saudáveis, indenização para casos de diagnóstico de doença grave, renda por incapacidade temporária e muitas outras. Se tantas coisas não estão sob nosso controle, decidir em investir em nossa proteção e na proteção daqueles que amamos está , também, por intermédio do Seguro. “Se me fosse possível, escreveria a palavra seguro no umbral de cada porta, na fronte de cada homem, tão convencido estou de que o seguro pode, mediante um desembolso módico, livrar as famílias de catástrofes irreparáveis.” Winston Churchill ”esquecer o que ficou para trás e olhar para o que está a sua frente...” A frase acima resume bem a conclusão que pretendo dar ao final desse artigo. Não se tem hoje tanta notícia de clientes faceiros por fazer sua adesão a um seguro de vida resgatável. Um contraponto ao que se muito ouvia no final dos anos 90 meados dos anos 2000 quando a oferta de seguros dessa natureza varreu o mercado como uma proposta inovadora, gringa e digna de orgulho. Contudo, ainda hoje, me deparo com pessoas que seduzidas pela abordagem de “ life especialists” militarmente treinados, muito eloqüentes, vestidos e perfumados com muito requinte, contratam apólices concebidas para um vínculo de longo prazo ou quando não vitalício. A ideia central desse produto é a garantia de resgate de parte dos valores pagos ao final de um período e ainda a quitação do seguro e sua vigência até o final da vida. Antes porém que alguém possa aspirar por um final feliz vamos para o olho no olho do negócio. Primeiro, a referência principal dada por estes agentes são relativas a mercados completamente diferentes da realidade brasileira, e esta argumentação remete o proponente a estar tomando uma decisão compartilhada com milhares de pessoas ao redor do mundo e a sensação de pertencimento a esta comunidade tem papel muito influente, o que por si só não seria problema. Segundo, o brasileiro não sabe quanto custa seguro de vida. Poderia listar vários outros aspectos sobre Seguro de vida no Brasil mas o segundo traço que destaquei acima já é suficiente o bastante para explicar a base do sucesso que os seguros regatáveis tiveram e ainda tem. Grosso modo, para um consumidor que não sabe quanto custa em média um seguro de vida tradicional, a promessa de contar com um seguro e no futuro ainda reaver boa parte dos valores pagos pode parecer de cara um excelente negócio. Então é mais ou menos assim ; eu te dou um seguro de 500 mil , você deposita mensalmente 1000 mil durante 120 meses e ao final eu te devolvo 60 mil O que infelizmente nosso proponente não sabe é que o mesmo seguro devidamente cotado no mercado (como fazemos com o seguro do carro), custaria ao longo dos 120 meses menos de 60 mil. A que se ressalvar o caráter fictício do exemplo acima e também os diferentes dimensionamentos atuariais de cada apólice (o resultado da conta não é o mesmo para cada caso) mas em linhas gerais a conclusão recai num cenário de duvidosa vantagem financeira ao consumidor e como o interesse não é em primeiro plano ou não deveria ser de obter vantagem mas também em jamais permitir ver seu rico dinheiro correr solto rumo ao desperdício, fica aqui a recomendação para coleta de uma segunda opinião profissional que além de buscar a melhor solução de seguro, esteja também preocupado com seu bolso. Lembrando que estas apólices preveem naturalmente a possibilidade de seu cancelamento a qualquer tempo, o que dá sentido à frase que utilizei para iniciar essa nossa resenha. |
AutorWelington Carlos de Oliveira foi executivo comercial de diversas seguradoras nacionais e multinacionais durante mais de 20 anos. Atualmente faz parte do time Welco como Diretor Comercial. HistóricoCategorias |